“Queríamos poder chegar à história de Jesus de maneira nova”, foi isto que nos pediram. O grupo ainda era considerável. Perguntámos: “Digam isso por outras palavras, a ver se entendemos melhor.” E uma senhora muito sossegada, que tinha estado calada até esse momento, falou com uma voz que parecia vir de dentro de uma árvore antiga: “Levem-me à bíblia, apontem para Ele e digam-me assim: Está ali. É Ele. Vai lá.”
É por causa disto que este ano vamos começar a “Leitura Infinita”, como se nos abeirássemos meio desajeitados pela primeira vez. Não é um curso como os outros, mas um itinerário de leitura, uma entrada pela bíblia, durante três meses.
Às terças feiras, um audio com dois capítulos do evangelho de Lucas, para ouvirmos de outra maneira: o cuidado na tradução, não apenas literal mas com paráfrases que se revistam de oralidade e imaginação, o cuidado na comunicação da leitura e na alusão aos contextos e ambientes.
Às quintas feiras, mandamos uma carta a falar disso, a falar dele, a apontar para Ele, que está ali. E a dizer, timidamente, “Vai lá”.